terça-feira, 29 de junho de 2010

Eu, que sou assim.


Enquanto todos dormem,
Eu...
Eu finjo um sono que não existe!
E é esse sono que permite
Com que eu saia dessa dimensão
e flutue, flutue, flutue .
Eu vou,
Desde desertos compridos como o Saara
Até as Fossas das Marianas.
E quando me questionam,
Quando dizem que eu não sei nada,
Eu lhes respondo:
“Posso não saber nada, mas não sou uma garota privada,
Posso não ser dotada de uma inteligência, mas utilizo a minha criatividade.
Essa, que faz com que eu saia de um dia estrategicamente ensolarado,
E seja carregada por uma enxurrada.”
E eu nunca, jamais, quero ser acordada.
Me deixe absorta nesse sonho.
Eu prometo, um dia voltarei.
Enquanto isso, luto comigo mesma, com meus monstros peculiares,
Na minha falsa realidade.

Nenhum comentário: